sábado, 29 de agosto de 2009

Clássico é Clássico, e vice versa!


Domingo é dia de clássico!

Não sou lá um velho, estou no auge dos meus bem vividos 22 anos de idade, mas isso não me torna menos saudosista!Apesar de jovem sou do tempo em que o futebol era um pouco mais romantico, tempos em que um jogador que nem Muller, no seu auge, aguentou ficar 5 anos no São Paulo sem ser seduzido pelos dolares europeus e que mesmo um Raí, tenha demorado a sucumbir a eles! Do tempo em que ver jogadores que nem Rogério Ceni e Marcos não era tão incomum! Nesse tempo os clássicos tinham um sabor diferente, eram realmente a expressão maior do futebol de uma região ou de um país!

Majestosos, Choques-Rei, San-Sões, Derbys Paulistas, Tardes Alvinegras que paravam São Paulo e eram capaz de mudar a vida das pessoas! Ninguém quer perder pro seu rival e depois aguentar piadas dos adversários! O futebol apresentado é sempre maior, sempre o time vai dar o dobro de raça e suor em campo!

Pois é, tem certas coisas que nunca mudam! Pois como diria o lendário e folclórico Vicente Matheus "Haja o que hajar, clássico é clássico, e vice-versa!"

Em dia de clássico a cidade amanhece diferente, um clima de rivalidade enche os pulmões dos torcedores, bandeiras e camisas dão um colorido diferente a cidade! Provocações sadias entre os rivais traz o som do dia! E pra mim nenhum dia tem mais cara de clássico que domingo!

Acordar mais cedo, ler o jornal para ver como seu time vai jogar para enfrentar o seu rival! Imaginar que surpresas o seu treinador pode fazer para confundir o adversário! Almoçar com a família e ficar em frente a televisão ou o rádio só pra ouvir o ambiente e a preparação dos times a emoção de ouvir o apito inicial e toda tensão dos 90 minutos seguintes!

Esse domingo não vai ser diferente!A cidade vai acordar cedo e todos já estarão ligados no que pode acontecer entre São Paulo e Palmeiras! Como Muricy vai armar seu time na sua volta ao Morumbi? Como Ricardo Gomes irá preparar o time para enfrentar o líder do campeonato? Richarlysson e Cleiton Xavier vão pro jogo?!

Esse vai ser um clássico sem favorito nenhum, como todo bom clássico deve ser!

Que vença o melhor e que o futebol seja o principal vencedor nesta tarde de domingo, esse domingo especial...o domingo do Choque-Rei!

Bom Clássico torcedor! E lembre-se sempre que a violência não deve fazer parte da sua torcida!

Por Guto Monte Ablas

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Saudades...






Tivemos dois grandes jogos ontem pelo Brasileirão. Aliás, dispensa qualquer comentário, de minha parte, sobre essas partidas devido ao placar: Santos 3 x Internacional 3 e Barueri 2 x Corinthians 2.

Mas hoje, e pela primeira vez, resolvo escrever para o site Expressão da Bola devido a minha indignação com o ocorrido no Canindé na última terça-feira. Lógico que todo torcedor fica revoltado, louco de raiva, p... da vida com resultados negativos do seu time, como também fico quando o meu não vai bem. Mas, chegar ao ponto de invadir vestiário, e com arma, isso é um absurdo!

E o pior: conselheiros da Portuguesa. Eles deveriam dar exemplo para a torcida e não fazer o que fizeram. O técnico Renê Simões pegou o bornal dele e foi embora. Ele está certo. Trabalhou em vários países nesse mundo afora e jamais viu tamanha falta de organização e falta de segurança. Para envergonhar mais a colônia lusitana, fizeram um Boletim de Ocorrência no 12º DP, no Pari, e o presidente Manuel da Lupa negou que as pessoas que entraram no vestiário estavam armadas.

Acredito que um profissional como o Renê Simões não faltaria com a verdade. Nem no final da década de 60 e início de 70, na minha infância, quando eu passava minhas férias em Guaianazes, vi fatos idênticos a este. Meus tios moravam em frente a um campo de várzea e podemos dizer que grandes clássicos regionais eram lá realizados: era o time do Jardim Helena, onde meus primos jogavam, contra o Santa Cruz e Botafogo de Guaianazes, zona leste da capital.

Tenho que concordar com o nosso amigo Maurício Capela. Há tempos a Lusa não tem mais jogadores que honram vestir a camisa rubro-verde. Não acontece somente com a Portuguesa de Desportos, e sim com todos os clubes: DIN DIN, MONEY, CASCALHO... é o principal. Desculpem minha indignação, mas o sangue lusitano de meus avós me fez escrever este desabafo.

Vou dizer mais: Que saudade do senhor Osvaldo Teixeira Duarte.

Por Marçal Gomes Pato

O BOMBEIRO LUSITANO

Falar sobre a crise da Lusa depois do brilhante texto de Maurício Capela seria até uma heresia, mas ousarei a também dar a minha palavra sobre a Lusa querida.

Os fatos que aconteceram foram lamentáveis! Em clube nenhum conselheiro tem direito de dar pitacos diretamente com o técnico e com o treinador, ainda mais invadir o vestíario armado e cobrar postura dos jogadores. René Simões sabe muito bem disso e após o incidente deu adeus ao comando da Lusa.

A repercussão de uma situação dessa não pode se restringir aos muros do Canindé, tanto é que a muitos quilômetros dali, Rogério Ceni, Goleiro e ídolo do São Paulo, deu sua opinião:

"Isso é lamentável...Não sei porque essas pessoas não vão ao Senado protestar contra a política brasileira. Reúne todo mundo lá na frente do Palácio do Planalto. Futebol envolve paixão, mas é entretenimento. Isso foi um absurdo. Há uma inversão de valores inaceitável na sociedade".disse o hexa-campeão Brasileiro, que ainda completou "Os brasileiros não se revoltam com coisas que acontecem com dinheiro do bolso deles. Agora, quando o time perde em casa, ameaçam os jogadores. Que crime o jogador cometeu? Apenas não ganhou um jogo. Se tivéssemos a mesma bravura para combater político corrupto, teríamos um país melhor"

Infelizmente no Brasil ainda é assim, o povo mais preocupado com a Política do "panem et circenses", transformam os jogadores de seus times em seus palhaços particulares e acham que eles tem que ser perfeitos sempre. Jogadores são seres humanos que também erram, o povo brasileiro devia aprender isso. Afinal, ganhar e perder faz parte do espetáculo.

Porém alheio a toda repercussão que os fatos provocaram, um velho conhecido bombeiro lusitando assumiu o lugar de Renê Simões no comando rubro-verde. Trata-se de Vagner Benazzi.

Poucos técnicos ficam tão bem com as cores lusas do que o rei dos acessos (12 na carreira, 2 com a própria Lusa), talvez apenas Candinho tenha mais identificação com a torcida. Ele saiu em 2008, depois de quase 2 anos de trabalho, coisa rara na Lusa, brigando com o presidente Manuel da Lupa que jurou "Ele não volta ao time enquanto eu for presidente", mas aceitou pois acredita que o time precisa no momento de união:

"Conheço muito bem a Portuguesa e sai daqui justamente porque lutei contra muitas coisas erradas. Mas o momento é de união, porque o objetivo principal é devolver o time à Série A do Brasileiro, em 2010", comentou.

Na Lusa Benazzi viveu o melhor momento da carreira. Em 2006 livrou o time do Rebaixamento no campeonato Brasileiro da Série B, em 2007 venceu a série A-2 do Paulista (fazendo o time dar uma volta olímpica depois de décadas) e levou a Lusa de volta a Elite do Brasileirão, após o Paulista 2008 se envolveu em confusão com o presidente e saiu do canindé!

Agora assume a Lusa em um momento delicado e projeta o futuro do time na Série A.Mas se as coisas nos bastidores não se arrumarem, nem mesmo Candinho conseguirá dar jeito no time...bem, nem mesmo o FELIPÃO (Que não pode aceitar o convite por ter compromissos firmados no Usbequistão) daria jeito.

AVANTE LUSA, NÃO ESQUEÇA QUE VOCÊ É GRANDE!

Por Guto Monte Ablas

Noite de empates...




Assim aconteceu na noite desta quarta-feira na Vila mais famosa do planeta, Santos 3 x 3 Internacional. O Peixe deixando de conquistar três importantes pontos jogando em casa, valeu a força, e o poder de reação do colorado gaúcho que depois de estar perdendo por 2 a 0, buscou o empate, destaque para o irmão do Rick, Alecssandro que marcou 3 gols.

O Corinthians foi até a cidade de Barueri, e apenas empatou com o time da casa pelo placar de 2 x 2. Após um primeiro tempo horrível, me lembrou o time que caiu em 2007, um futebol medíocre, uma equipe perdida em campo, o Timão levou logo no início do jogo o primeiro gol, em uma falha grotesca do sistema defensivo do time.


O segundo tempo com a entrada do atacante Souza, o Corinthians melhorou 100%, foi pra cima, mas ganhou um pênalti que não aconteceu em cima do próprio Souza, Marcinho cobrou muito bem e fez o gol de empate. O futebol do Timão cresceu, e na sequência o volante Elias fez um golaço, uma paulada no ângulo esquerdo do goleiro Rene, virada alvinegra, 2 x 1.

O Barueri empatou em uma jogada pela esquerda, cruzamento do Márcio Careca, e falha do zagueiro Paulo André, Val Baiano apareceu nas costas do zagueiro, que na minha visão falhou também no primeiro gol do time da casa, ou seja, um zagueiro que ainda não está bem fisicamente, falta ritmo de jogo, assim também como o paraguaio Balbuena, que não foi bem.

Outros dois jogadores que podem fazer a mala e ir embora, os atacantes Henrique, e Bill, jogadores que não tem o perfil de vestir a camisa de um clube do porte do Corinthians.


Por Altieres Junior

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Avante, Palestra!!!!




Quando quatro jovens italianos, Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vincenzo Ragognetti e Ezequiel Simone, funcionários da Indústrias Matarazzo, se reuniram no dia 26 de agosto para fundar um clube de futebol, voltado principalmente para a colônia italiana, nem de longe imaginavam que estavam dando o primeiro passo para o surgimento de um dos maiores times do futebol brasileiro.

Após 95 anos a Sociedade Esportiva Palmeiras, que nasceu como Palestra Itália tem uma das histórias mais ricas do nosso esporte. São 22 Paulistas, 4 Brasileiros, 1 Copa do Brasil, 2 Roberto Gomes Pedrosa, 2 Taças Brasil, 5 Rio-São Paulo, 1 Série B, 1 Mercosul, 1 Libertadores e 1 Copa Rio. Entre outros inúmeros torneios nacionais e internacionais.

Um dos momentos mais marcantes desses 95 anos de história foi a inauguração do Mineirão, em 1965, quando pela primeira, única e última vez um time foi convidado para representar a Seleção Brasileira. Resultado 3 a 0 contra a Seleção do Uruguai.

Houveram momentos tristes na vida desse clube, como os 16 anos sem títulos de 76 a 92, passando toda a década de 80 sem uma única conquista, e principalmente o rebaixamento para a Série B do futebol brasileiro em 2002, fruto de uma administração incompetente e amadora.

Mas essas duas manchas são pequenas perto da grandeza de jogadores como: Ademir da Guia, César Sampaio, Dudu, Djalma Santos, Evair, Julinho, Luís Pereira, Marcos, Rivaldo, Roberto Carlos, Waldemar Fiúme, entre muitos que honraram e dignificaram o verde e branco. E deram satisfação e alegria para a sua torcida.

Parabéns Palmeiras, 95 anos de história.



Por Francisco Rossi Junior

Fa(r)do Rubro-Verde


Tal qual uma guitarrada portuguesa - chorosa, ruidosa, contorcida - caminha esta Portuguesa de Desportos por mares nunca d’antes navegados. E não tem sido uma via ladrilhada por azulejos portugueses que emolduraram com brilho intenso o Brasil colonial. Tem sido um caminho lacônico, um trajeto quase de mão única em direção ao ostracismo.


De clube de patrimônio vultoso e de esquadrões nos gramados, a Lusa do Canindé assiste impassível a degeneração de sua história, de suas glórias e conquistas. Envenenada pela apatia e pelo perene desentendimento que reina desde sempre nas alamedas do Canindé, a Lusa silenciosamente perde o bonde da historia, o do marketing esportivo, como se este bonde pudesse ser tomado em um ponto logo mais adiante. Mas não, ele não pode...


Sem esmero, sem alma, sem luz, esta Portuguesa de Desportos parece não entender mais o significado de seu escudo, símbolo adotado pouco tempo depois de sua fundação em 14 de agosto de 1920. Hoje, parece de nada servir a Cruz de Avis. Emblema maior da famosa batalha de Aljubarrota que impediu a anexação de Portugal pela Espanha, em 1385, a Cruz de Avis parece não inspirar mais ninguém no Canindé.


Como se fora um Ninguém Futebol Clube, esta Portuguesa de Desportos não tem levado mais em consideração o anseio de sua gente e faz ouvidos surdos a quem um dia a chamou de clube de coração. Sua camisa vermelha, que em alguns modelos abre simpaticamente espaço ao verde, não é envergada por atletas de primeira linha há tempos. Mesmo tendo servido de janela para o mundo para gente de primeira grandeza no mundo da bola, como Djalma Santos, Julinho Botelho, Ivair, Denner, Rodrigo Fabri, Enéias, Zé Roberto e companhia bela...


A Lusa parece anestesiada. Chama de craques boleiros que nada fizeram pela bola. E permite a balbúrdia indiscriminada em um lugar que deveria ser santo, o vestiário de um clube profissional, da dimensão e importância que ainda tem esta Portuguesa. Definitivamente, esta já não é mais a mesma Lusa.


De time de suor fervoroso em busca de um lugar ao sol a clube que passou a achar normal ocupar o meio de tabela da segunda divisão do futebol nacional, esta Portuguesa de hoje parece uma obra vintage, dessas que nos enchem de nostalgia, nos remete a um canto qualquer de nossa memória, e desgraçadamente nos joga na cara que envelhecemos e o que fizemos, fizemos. E o que não fizemos, não faremos mais. Que tristeza é essa sensação “do que poderíamos ter sido, Portuguesa”!



Por Maurício Capela



EM TEMPOS: A Portuguesa divulgou em seu site um COMUNICADO OFICIAL sobre as confusões ontem no Canindé após a derrota para o Vila Nova. Dois conselheiros, segundo René Simões - que não é mais técnico da Lusa, pediu demissão - denunciou a invasão da dupla ao vestiário rubro-verde e ameaça aos jogadores, a mão armada.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"É, MURICY.... É, MURICY?!"



"O Muricy é meu amigo, gosto dele, admiro seu trabalho, tem uma história de longos anos, mas domingo não tem jeito. Cumprimento por educação, mas não tem sorriso e não tem nada. Domingo, o couro come".

A afirmação é do goleiro Rogério Ceni. Amigo pessoal de Muricy e que por muitas vezes, juntamente com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, segurou o técnico no comando Tricolor.

Domingo, no Morumbi, o reencontro do TriCampeão Brasileiro com sua ex-torcida. Torcida esta que, mesmo nos maus momentos gritava: "É MURICY!!! É MURICY!!! É MURICY!!!!"

Domingo, no Morumbi, o reencontro do técnico com ex-comandados Dagoberto, Borges, Washington e Hugo que após sua saída do São Paulo, deixaram no ar seu descontentamento com o "ranzinza Muricy".

Domingo, no Morumbi, a chance de Muricy afastar o fantasma que ele ajudou a criar, o do São Paulo que sempre assusta os times da frente quando está chegando.

Domingo, no Morumbi, Muricy voltara para o estádio que ele sempre chamou de "sua casa" para enfrentar o time que ele sempre se declarou torcedor.

Domingo, no Morumbi, enquanto a torcida do Palmeiras já está cornetando Muricy por conta de alguns maus resultados, a torcida do São Paulo irá receber de braços abertos a volta de seu ídolo ao lar, mesmo que com as cores rivais.

Domingo, no Morumbi, mais que um Choque-Rei! E sim um duelo entre Muricy e São Paulo!

Que no Domingo, no Morumbi, o couro que se ouça seja apenas de "É MURICY!" sem hostilidade de nenhum dos lados.

E que a torcida do São Paulo não esqueça...seu técnico é Ricardo Gomes, não adianta apenas gritar "É Muricy", deve, também, dar apoio ao seu atual comandante que vem fazendo um brilhante trabalho.

Mas que a tarde vai ser de Muricy, ganhando ou perdendo, ninguém pode duvidar.

Por Guto Monte Ablas e July Stanzioni

Equipe ESCALADA!

A Equipe Esportiva Expessão da Bola já está oficialmente escalada para as jornadas deste final de semana


Sábado

Flamengo x Santo André

Narração: Léo Miranda
Comentários: Jota Sampaio
Reportagens: July Stanzioni
Bastidores: Guga Mendonça
Plantão: Altieres Junior


Na mesa de som, Anderson Wendel - O TICO!!! E na externa, José Alves!!!


Domingo

São Paulo x Palmeiras

Narração: Marcelo Tadeu
Comentários: Mauricio Capela
Reportagens: Altieres Junior e July Stanzioni
Bastidores: Guga Mendonça
Plantão: Marçal Gomes Pato


Na mesa de som, Anderson Wendel - O TICO!!! E na externa, José Alves!!!!