quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sobre o Goiás, Conca e Ronaldo!

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O heróico Goiás surpreendeu o mundo ao dias depois de ser rebaixado no Brasileiro, ao superar o time do Palmeiras (do Copeiro Felipão) pelas semifinais da Taça Sulamericana, em pleno o Pacaembu, revertendo o resultado favorável que o Palmeiras teve no Serra Dourada.

Uma semana depois, venceu o nos seus domínios, simplesmente o maior Campeão de Libertadores (7 títulos em 7 finais), o Indepiendente de Avellaneda, por dois a zero. O time esmeraldino foi superior o jogo inteiro e poderia ter feito muito mais gols e garantido o título, mas o resultado histórico, colocou o Goiás com uma mão na taça. Mas o time Argentino confiava no fator campo para tirar a mão goiana do troféu.

Então, no estádio Libertadores de América, os dois times decidiriam pela primeira vez o torneio sulamericano. E com a torcida inflamada, os argentinos não demoraram abrir o placar. Porém, logo depois, o heróico Rafael Moura, artilheiro do torneio, fez o gol de empate. Ainda no primeiro tempo, o time de Avellaneda fez mais dois gols e levou para o vestiário um placar de três a um. Resultado este que levaria o jogo para a prorrogação, pois no agregado o jogo estava três a três, e na Sulamericana não existe a regra do “gol fora”.

No segundo tempo o Goiás acordou e mostrou a raça que levou o time para a final, pressionou, lutou, chutou diversas vezes, mas não conseguiu superar o bloqueio do acuado time argentino. O resultado se manteve e a partida foi para a prorrogação, que foi apenas uma reprise do segundo tempo, apenas o Goiás atacando e o Indepiendente se defendendo. Novamente sem gols, a partida ia para os pênaltis. Os argentinos converteram todas as suas cobranças, enquanto Felipe carimbou a trave, entregando o título ao “Rei das Copas”, que nas 8 finais de torneio sulamericanos que disputou, venceu todas. Mas o que não tira os méritos do Goiás, que pouco tempo depois de ser um dos quatro piores times do Brasil, se tornou um dos quatro melhores da América. Parabéns ao Esmeraldino! Que por uma noite teve a torcida de quase todo Brasil ao seu lado (Exceção as torcidas de Grêmio e Flamengo que com a derrota goiana garantiram a vaga na Libertadores e Sulamericana, respectivamente, e a torcida do Corinthians, que se mostrou ressentida pelo fato dos goianos jogarem bem e tirarem o título brasileiro do time do Parque São Jorge). Agora é lutar para se reerguer e volta a ser grande no lugar que merece...A ELITE DO FUTEBOL!

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Dário Conca foi escolhido como melhor meia direita, Craque da Torcida e o melhor jogador do Campeonato Brasileiro pela CBF, além de ser escolhido como Bola Ouro e a Bola de Prata de Melhor meia pela Placar e mesmo assim, nunca foi convocado para defender a seleção Argentina.

E isso, aliado ao amor que demonstra pelo Brasil e o carinho dos torcedores, fazem com que muitos sonhem com que ele se torne o primeiro estrangeiro a vestir as cores da seleção canarinho. E esse sonho pode se tornar real.

Conca deu entrada na documentação necessária para o processo de naturalização. A alegação oficial é que ele quer facilitar sua vida no país, evitando certas burocracias necessárias ao estrangeiro residente e domiciliado no país. Mas o assunto seleção já é comentado, e o próprio jogador não foge a questão, “Eu teria prazer em jogar com essa camisa se o Mano chamasse, mas acho que isso não aconteceria, pois ele tem muitas opções para o setor!” falou o craque argentino.

Segue como um sonho, mas que o jogador, que há quatro anos mora no Rio de Janeiro, cairia bem com a amarelinha, ah isso cairia!

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“Eu estou de saco cheio de futebol! Só jogo mais um ano por obrigação”

Esta frase foi dita por Ronaldo na festa dos melhores do Brasileirão. O fenômeno diz que seu corpo está cansado e pede férias permanentes.

Agora, será que ele irá acompanhar o futebol mais pela televisão e pelo twitter como fez esta temporada ou irá efetivamente a campo cumprir a sua obrigação? Ou sua obrigação é apenas com patrocinadores e com o dinheiro e não com o Sport Club Corinthians Paulista e sua Fiel Torcida? Lamentável Fenômeno!

Ao mesmo tempo que critico a sua fala sobre o futebol, aplaudo sua fala sobre sua vida pessoal.

Nesta semana, via twitter, o jogador confirmou o exame de DNA que reconheceu o menino Alex, como seu filho e disse que ele entra para a família como “irmão de mais três”. Parabéns ao Fenômeno pela atitude de assumir o filho de fora do casamento. É preciso coragem e dignidade para isso. Muitos jogadores que são considerados reis no futebol não tiveram a mesma atitude. Isso mostra que ele é um jogador diferenciado, inclusive nos assuntos pessoais. Parabéns Fenômeno!

Por: Guto Monte Ablas

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O bom humor das jornadas esportivas Expressão da Bola

Além de informação e emoção, as jornadas esportivas Expressão da Bola contam com muito bom humor.  Sempre que são chamados a falar, os personagens Lula (também conhecido como presida) e Silvio Santos fazem grande sucesso entre os internautas. Acompanhe no player abaixo, dois trechos pinçados da transmissão de Corinthians x Vasco, no  último dia 28 de novembro.



domingo, 5 de dezembro de 2010

4 vezes "É Muricy!"


Acabou o campeonato Brasileiro de 2010!

Em Goiânia o Corinthians empatou com o time reserva do rebaixado e guerreiro Goiás e por sí só tirou sua chance de título!

O Cruzeiro saiu perdendo do Palmeiras, virou o jogo e torceu até o fim por um gol do Guarani!

Mas o gol não aconteceu e com uma vitória “a la Mujica” por 1x0, o Fluminense foi o grande campeão Brasileiro!

Um time que tinha jogadores de renome como Deco, Belletti e Fred, um craque argentino chamado Conca, mas principalmente tem um homem predestinado a ser campeão!

Muricy Ramalho, ex-meia atacante, ídolo do São Paulo, começou como técnico no começo da década de 90, sendo assistente técnico de Telê Santana, comandando o “expressinho” tricolor em torneios menores, usando as táticas daquele que ele chama de Mestre. Em 97 teve sua primeira chance real, substituindo Parreira no tricolor. Depois disso rodou pelo México, pela China até chegar ao Náutico, onde começou uma série de títulos estatuais (2001, 2002 e 2003, pelo Náutico, 2004 pelo São Caetano e 2005 pelo Internacional) e chegou ao São Paulo, onde iniciou seu recomeço. Depois de um vice-campeonato pelo Inter em 2005, chegou ao Tricampeonato nacional pelo time do Morumbi. Desgastado por eliminações na Libertadores, foi demitido do tricolor e seguiu o caminho que Telê, “pulando o muro” e indo treinar o Palmeiras. Lá fracassou e foi dado como derrotado, descreditado...

Mas o Fluminense acreditou no seu trabalho, sofreu com uma desconfiança inicial, mas logo levou o time tricolor a liderança do Brasileiro. Aí veio um momento decisivo...

Após a Copa do Mundo, Dunga foi demitido e Ricardo Teixeira convidou Muricy para ser técnico da seleção. Muricy, sempre ético, não disse que sim antes de falar com o Fluminense. O Fluminense, inimigo político da CBF, recusou liberar Muricy. O Técnico aceitou a decisão do clube e recusou o convite da CBF. Mano foi escolhido.

Agora o técnico tinha uma responsabilidade e foi atrás do título. Com os desfalques, começou a ter queda de rendimento, chegou a ficar em terceiro no campeonato, mas na reta final cresceu (com “ajuda” de São Paulo, Palmeiras e também do Corinthians) e chegou na última rodada dependendo apenas das próprias pernas para ser campeão.

E conseguiu, um suado 1x0 contra o Guarani, que garantiu o 4º título do Muricy em seis anos.

E assim como seu Mestre Telê Santana, fez história em dois tricolores. Telê foi herói no Flu, onde ficou conhecido como Fio de Esperança e no São Paulo se tornou o primeiro técnico a se tornar ídolo maior de uma torcida. Muricy é tricampeão com o São Paulo e Campeão com o Fluminense, que a muito tempo não vencia títulos de expressão!

Parabéns Fluminense, Parabéns Muricy Ramalho!

E ao torcedor, agora resta apenas o Mundial e a torcida brasileira é pelo Inter de Porto Alegre!

Depois começa aquele período chato entre o fim do Mundial e o início dos estaduais.