quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Saudades...






Tivemos dois grandes jogos ontem pelo Brasileirão. Aliás, dispensa qualquer comentário, de minha parte, sobre essas partidas devido ao placar: Santos 3 x Internacional 3 e Barueri 2 x Corinthians 2.

Mas hoje, e pela primeira vez, resolvo escrever para o site Expressão da Bola devido a minha indignação com o ocorrido no Canindé na última terça-feira. Lógico que todo torcedor fica revoltado, louco de raiva, p... da vida com resultados negativos do seu time, como também fico quando o meu não vai bem. Mas, chegar ao ponto de invadir vestiário, e com arma, isso é um absurdo!

E o pior: conselheiros da Portuguesa. Eles deveriam dar exemplo para a torcida e não fazer o que fizeram. O técnico Renê Simões pegou o bornal dele e foi embora. Ele está certo. Trabalhou em vários países nesse mundo afora e jamais viu tamanha falta de organização e falta de segurança. Para envergonhar mais a colônia lusitana, fizeram um Boletim de Ocorrência no 12º DP, no Pari, e o presidente Manuel da Lupa negou que as pessoas que entraram no vestiário estavam armadas.

Acredito que um profissional como o Renê Simões não faltaria com a verdade. Nem no final da década de 60 e início de 70, na minha infância, quando eu passava minhas férias em Guaianazes, vi fatos idênticos a este. Meus tios moravam em frente a um campo de várzea e podemos dizer que grandes clássicos regionais eram lá realizados: era o time do Jardim Helena, onde meus primos jogavam, contra o Santa Cruz e Botafogo de Guaianazes, zona leste da capital.

Tenho que concordar com o nosso amigo Maurício Capela. Há tempos a Lusa não tem mais jogadores que honram vestir a camisa rubro-verde. Não acontece somente com a Portuguesa de Desportos, e sim com todos os clubes: DIN DIN, MONEY, CASCALHO... é o principal. Desculpem minha indignação, mas o sangue lusitano de meus avós me fez escrever este desabafo.

Vou dizer mais: Que saudade do senhor Osvaldo Teixeira Duarte.

Por Marçal Gomes Pato

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