Hoje a noite é um grande dia para a torcida do Palmeiras: seu ídolo, VAGNER LOVE, vai reestrear com a camisa alviverde. Devemos ter de 25 a 27 mil pessoas no Parque Antártica, mas acreditem se quiser, meus caríssimos leitores, a diretoria do Palmeiras reajustou ingressos para a estréia de Vagner Love. Um absurdo sem tamanho. Quer dizer que, o torcedor que sempre acompanha o time, terá que desembolsar mais dinheiro para ver um astro.
Com ou sem “astros” na equipe, é obrigação de qualquer time ‘fazer espetáculo’ a seus torcedores, que saem de suas casas para ter divertimento com suas famílias e gastam em uma tarde o valor que pode sustentar uma família brasileira durante um mês.
Uma conta rápida torcedor: Um pai com dois filhos na faixa dos 14 anos, para torcer pro Palmeiras do setor de numeradas do Palestra desembolsa 240 reais, mais 30 reais de estacionamento, além disso, um simples lanchinho custará mais 30 reais; no total, essa família gastará 300 reais em uma noite de Sábado, ou seja, o esporte de povo se torna um esporte elitista, e o que é pior, os clubes e dirigentes enriquecem as custas de quem paga para ver espetáculos quase que teatrais.
Cadê o futebol do tempo do meu avô, onde tínhamos a maior manifestação de igualdade? Naquela época o torcedor, independente do nível social, na hora do jogo eram todos iguais; hoje vivemos uma transformação do futebol que pode virar – se é que já não é - esporte de elite. Exemplos são muitos, só ver o caso do Morumbi e do próprio Parque Antártica loteados por grandes empresas, que usam esse palco de entretenimento para relacionamento fútil entre seus diretores - Pura falsidade! - pois muitos as vezes nem torcem para o time que joga, nem entendem de futebol, não sabem o nome de jogador, mas estão lá pra adular seus possíveis clientes como um leão faminto querendo seu alimento.
A algum tempo atrás um dos times da capital jogou com time misto e lá tínhamos 9.500 torcedores que pagaram pra ver aquele time de terceira linha jogar. Ali estava representada uma grande agremiação e seus verdadeiros torcedores, que prestigiam o time seja ele qual for.
Quem sabe um dia o verdadeiro torcedor volte aos campos de futebol, como nos tempos do meu falecido Avô.
Por Guga Mendonça
Com ou sem “astros” na equipe, é obrigação de qualquer time ‘fazer espetáculo’ a seus torcedores, que saem de suas casas para ter divertimento com suas famílias e gastam em uma tarde o valor que pode sustentar uma família brasileira durante um mês.
Uma conta rápida torcedor: Um pai com dois filhos na faixa dos 14 anos, para torcer pro Palmeiras do setor de numeradas do Palestra desembolsa 240 reais, mais 30 reais de estacionamento, além disso, um simples lanchinho custará mais 30 reais; no total, essa família gastará 300 reais em uma noite de Sábado, ou seja, o esporte de povo se torna um esporte elitista, e o que é pior, os clubes e dirigentes enriquecem as custas de quem paga para ver espetáculos quase que teatrais.
Cadê o futebol do tempo do meu avô, onde tínhamos a maior manifestação de igualdade? Naquela época o torcedor, independente do nível social, na hora do jogo eram todos iguais; hoje vivemos uma transformação do futebol que pode virar – se é que já não é - esporte de elite. Exemplos são muitos, só ver o caso do Morumbi e do próprio Parque Antártica loteados por grandes empresas, que usam esse palco de entretenimento para relacionamento fútil entre seus diretores - Pura falsidade! - pois muitos as vezes nem torcem para o time que joga, nem entendem de futebol, não sabem o nome de jogador, mas estão lá pra adular seus possíveis clientes como um leão faminto querendo seu alimento.
A algum tempo atrás um dos times da capital jogou com time misto e lá tínhamos 9.500 torcedores que pagaram pra ver aquele time de terceira linha jogar. Ali estava representada uma grande agremiação e seus verdadeiros torcedores, que prestigiam o time seja ele qual for.
Quem sabe um dia o verdadeiro torcedor volte aos campos de futebol, como nos tempos do meu falecido Avô.
Por Guga Mendonça
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